quinta-feira, 28 de julho de 2011

Caio Fernando Abreu

Trago lágrimas, sorrisos, histórias, abraços… trago momentos felizes, momentos de decepção. Carrego pessoas, amores e desamores, amigos e inimigos, desafetos, paixões… Não sou um livro aberto, mas também não tão fechado que você não consiga abrir, basta ter jeito, saber tocar as páginas, uma a uma, e descobrirá de que papel é feito cada uma delas.

Meu menino de asas.

Era uma vez um pequeno menininho que tinha acabado de nascer, ele tinha um destino, ele iria para uma nova família, mas uma família sem asas, mas lá ele iria receber todo o amor que essa família podia dar. Então um dia essa família foi busca-lo, e dentre tantos outros iguais na aparência escolheram ele. A única filha dessa família ficou fascinada com o pequeno menininho e pediu para poder leva-lo no caminho para casa. O pequenino de asas foi posto dentro de uma caixinha branca com furinhos onde a menina olhava curiosa e ele corria desesperado. Chegando em casa ele ganhou uma nova casinha, e recebeu um lugar especial onde pegava Sol o dia todo e tinha uma sombra privilegiada para descansar, e a noite sua casinha tinha seu quarto que um tempo depois dividiu com sua irmã de quatro patas. O pequeno aos poucos se acostumou com a nova família, grandes sem asas, mas que lhe dava amor, atenção e um banquete todo o dia. O menininho amava cantar e pular, sua casinha tinha vários puleiradores onde ele brincava o dia todo e a noite dormia em um deles se equilibrando e escondendo sua cabecinha embaixo da asa. Ele aprendeu a demonstrar que reconhecia sua família mesmo sem falar, bicadinhas carinhosas e uma canção linda cada vez que via o Sol pela manhã. Mas como todos, o menininho foi crescendo, foi envelhecendo, mas sempre era o menino da família e amado como nenhum outro. Com os anos o menininho começou a perder as forças e já não conseguia pular em seus puleiradores como antes, então teve que ver a vida do chão de sua casinha, mas mesmo assim, ele não desanimava, ainda tinha sua linda voz e cantava o dia todo todos os dias. E o tempo foi passando, e uma época ele já não via as cores do mundo, porém ainda sabia que aqueles que o amavam ainda estavam ali lhe dando atenção mesmo ele não os identificando, mais respondia pela sua canção. E o tempo foi passando, foi passando, e um dia ele não tinha mas forças para soltar sua linda voz. Ele viveu cerca de um ano no silêncio, no escuro, e talvez em um mundo sem muitos sons, mas não desistiu, e ele ainda sabia que recebia o mesmo amor mesmo não cantando para aqueles que o amavam tanto. A expectativa de vida do menino era cerca de 5 ou 7 anos, mas ele foi além, ele tinha amor a vida para ir além, ele viveu 13 anos. E o menininho não desistiu da vida, ela foi-lhe roubada por um pássaro maior, que talvez com filhotes no ninho precisava encontrar comida, e aquele pobre menininho quieto em sua casinha apenas comendo e caminhando virou uma presa fácil. O menininho então abriu suas asas por uma última vez soltou sua voz para a eternidade e saiu pelos céus voando para o ombro de Santa Catarina a protetora dos animais, e no céu dos animais os passarinhos são os anjinhos, e agora ele olha pela família que chorou tanto sua despedida.
Meu pequeno, nos te amamos pra sempre, você faz falta como qualquer ente da família faz, você foi corajoso e forte durante toda a sua vida, e eu agradeço a Deus por ter tido a oportunidade de conviver com você, te tratar todo dia e ouvir o seu canto lindo, você fez parte da minha vida esteve nela mais tempo do que não, eu tinha 5 anos quando te trouxe numa caixinha pra casa, e eu tenho 18 anos e te levei em uma caixinha para você dormir tranquilo. Vá com Deus e que no céu você voe e cante feliz pra sempre.

Only happy in the sun...

Ao som de Ben Harper no maior sossego das férias, que eu encontrei o melhor tempinho espremido do meu dia pra sentar e fazer umas das coisas que me faz mais bem: escrever.
Embora eu sempre tenha sido muito aquariana, no sentido variada da vida e movida por impulsos, e também na parte de não trabalhar muito meu lado emocional, tenho meio que virado pisciana nos últimos dias. Falo isso pelo fato de os nativos de peixes serem geralmente ligados as emoções, e movidos por elas. E eu que sempre parei e pensei, pensei, pensei e nunca fiz nada por isso me vejo triste, pois é, triste por isso. Isso que eu chamo são os sentimentos. Sempre achei sem graça e tedioso falar deles, numa visão mais politica da coisa a disputa acirrada de pensamentos sempre impulsionou um discurso de como eles estão sendo mal usados nesse nosso tempo, mas falar sobre eles aplicados na minha insignificância é estranho, mas vejo que necessário pra realmente entende-los e talvez me mostrar que é hipocrisia falar de sentimentos e "eu te amo's" mal empregados se eu mesma não li o manual de uso.
Simplesmente o fato de você ter achado que tropeçou em uma parte da vida e não saiu muito feliz disso não significa que ainda não pode dar certo. Mas simplesmente abrir mão e sair andando é muita idiotice. As vezes a nossa cabeça não acompanha o desenvolvimento da nossa vida, é como se o destino amadurecesse antes de você mesmo, mas cabe a você reorganizar o tabuleiro da sorte e por na balança o que será bom no futuro e o que é bom agora. Caso você troque a ordem e as coisas saiam tortas não há porque achar que a vida é uma desgraça e que nunca nada vai dar certo, cada coisa ao tempo de cada um.
Ano passado as coisas não deram muito certo pra mim, e eu não soube emprega-las da forma certa, e comecei o ano pensando que renovar é unica e exclusivamente jogar tudo de velho no lixo e começar realmente de novo. BÉN! Errado. Reciclagem é a palavra do futuro em todos os sentidos. Amadurecer não é só ter a coragem de dizer um sim ou um não, é ter jogo de cintura, é pensar antes de agir mesmo. Hoje eu vejo que muitas dúvidas ou dores podiam ser deletadas da minha little life se eu tivesse mais paciência. Paciência, a palavra mágica de muitas coisas, aquela história de "só o tempo irá dizer" ou "o tempo cura tudo" as vezes faz sentido, o tempo pode remendar antecipadamente as coisas, se tudo for feito com calma os detalhes não lhe fugirão ao alcance, e a probabilidade de erro é reduzida. A pressa, a vontade de ter na hora, o desespero só atrapalham, as coisas delicadas devem ser tratadas como qual, com esmero, e querer ser cauteloso com pressa nunca vai dar certo.
Sentimentos são cristais finos delicados de mais para serem manuseados por mãos rudes. Não se apresse, não perca nenhuma parte, tenha paciência, saiba entender, só assim você não precisará correr atras de algo que irá até você.
Au revoir.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Harry Potter e as Relíquias da Morte parte 2, considerações:


  • Minerva Mcgonagall, a melhor professora, amiga, soldada de Hogwarts e bruxa de todos os tempos.
  • Alunos da Sonserina, seus fails -.-
  • Rony que virou ofidioglota graças ao Harry falar dormindo (e foi brilhante).
  • luna lovegood, que mostrou que tem bom senso e se fez ser ouvida pelo menos uma vez.
  • Rony e Hermione, o beijo mais genial do cinema.
  • Lupin e Tonks, que lutaram até a morte.
  • O amor de Snape por Lilian, LINDO, e triste.
  • Neville Longbottom, aquele que buscou tamanha coragem no momento que todos mais precisavam, meu respeito e admiração (melhor decepada de cabeça de cobra que todos já viram).
  • Fred Weasley, "O fantasma de sua última risada ainda gravado em seu rosto" pag 495, umas das mais triste mortes.
  • Molly Weasley que recebeu merecidamente a melhor salva de palmas do século.
  • E Severus Snape, realmente o homem mais corajoso que já vi.