segunda-feira, 14 de maio de 2012

"- Já ouço,as palavras! - disse Cosme ao voltar para o seu trono. - Sabe, minha esposa ama as palavras escritas. Palavras que ficam grudadas no pergaminho como moscas mortas, dizem que o meu pai também era assim, mas quero ouvir palavras e não as ler! Pense nisso ao procurar as palavras certas: como soarão, isso é o que o senhor deve se perguntar! Contagiantes de paixão, sombrias de tristeza, doces de amor, assim é que deve ser. " Cosme para Fenóglio.
Cornelia Funke, Sangue de Tinta

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