quinta-feira, 10 de maio de 2012

"O cavalheiro era um homem tímido. Compenetrado em seu dever frente à sociedade, e esforçando-se para ser agradável, adotara o sorriso como única linguagem. Contente ou descontente, ele sorria. Uma conversa íntima complicava sua vida vegetativa, pois era obrigado a procurar algo na imensidão de seu vazio interior."
Honoré de Balzac, Ilusões perdidas

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